A Areia da Ilusão

Chão de pétalas

Que me assassina com o teu olhar

Prevejo a honra do destino

Sabotando meus versos

Na paleta da noite

Atrofio os genes de minha mente

Sucumbindo a ordem de meu pesar

Aterrorizo meu destino

Em um prato de solidão

Viajo nas bodas do paraíso

Naufragando sínteses

Em minha conversa pródiga

No aterro da saudade

Vivo em conflito

Com a harmonia da noite

Seguro minhas ilusões

Em um prato raso de saudade

No destino sequencial da noite

O caminho da residencia

De meus sonhos se divide

Com a reflexão de meu olhar

Vivo na demanda da vida

Conflitando vidas

No sossego denso da noite

Reflito sobre o julgamento

De teu olhar

Viajo no destino asfixiado

Pelas dores da razão

Sedento por um abrigo de luz

Confisco minha ilusão

Em vários poços de iniquidade

Viajo atrofiando sonhos

No espelho de meu olhar

Desvio meus olhos

Para a majestade do paraíso

Que se revela com seu furor

Entro em conflito

Com as rédeas de meu parecer

Escrevendo sonhos na labuta da noite

Vivo destronado na areia da ilusão

Banho o Sol

Nas confissões do prazer

Desminto as regras do mundo

Falando frases sintonizando palavras

No arco do destino

Desprendo de meus sonhos

Sonhando com minhas visões

No bastardo caminho das ilusões