Olho da Madrugada
Penso nas sombras do paraíso
Viajando no mar das ilusões
Descrevo meu pensamento
Buscando me encontrar
Com as castas do luar
Os sonhos se conformam
Em suplicar minha mente
No terreno das ilusões
Viajo pela jornada até as estrelas
Tocando harpas na sinfonia da noite
Escrevo citações no meio
Harmônico da luz
Descompromissado com os afazeres da vida
A multidão suplica pelo destino
Na relação sombria que há
Em meu olhar
Trafego no olho da madrugada
Angariando sonhos na alterosa
Aurora do amanhecer
Construo minha identidade
Nas cartas de meu saber
A multidão adormecida pelo toque
De meus acordes
No refresco da manhã
Sinto a necessidade
De te encontrar
Nos altares do paraíso
Despisto a mágoa infestada
Em meus pesadelos
Durmo na coluna da noite
A precisão da desconfiança
Me faz viajar
Nas ilusões do Universo
Origino a capitania hereditária da paixão
Que desponta sobre mim
Os versos da aniquilação
Do poder da insistência
De meu esplendor
Olho para as sombras do espaço
E escuto a sinfonia dos pássaros
Alegrando meu coração
No dia da glória de meu fulgor
Vivo dissipado pelas armadilhas
Da noite contrapondo pontos
No meio existencial da paixão