A Ação de Meus Sonhos

Escuto a minha voz

Se desvencilhar do oportuno

Na amargura da injustiça

Que habita em sacórfagos humanos

Preso na especiaria da vida

Onde o mal não me contamina

No ritmo voraz que me leva

A descobrir fantasias

Em relação ao nosso mundo

Escuto a obra de minha mente

Que busca se atrofiar

Na barca da intuição

Onde os sonhadores alcançaram

O paraíso dito na jornada

Do novo mundo

Recito versos no alvorecer

De minha mente que segmenta

O infortuno dominado

Pela forma apoteótica de meu pensar

Me afasto da angústia

Que prevalece na alta demanda da razão

Os sonhos viajam pelas destemperanças

De meu imaginário

Galgando então o frenesi de meus pesadelos

Os tímidos alcançarão a honra

Pois eles descrevem o mundo

Nas colunas puras da razão

Que secularizam o meio selvagem de ser

Mitigo pensamentos que me levam

A locação humana na convivência

De meus pêsames me levando

A escrever efêmeras cartas

No magistério da intuição

Abro caminho pelas vielas da justiça

Onde desvio o meu caminho

Para ir até a constelação de Andrômeda

Cauterizo em mim a relativa luta

De aprisionar a história

Em traços longos de iniquidade

Toco a sinfonia que me surpreende

Com sua complexidade

No meio automático da paixão

Onde os míticos alcançarão

Seus caminhos anotando

O destino que nos brinda

Com o seu futuro

No singular reflexo da luz