O amor vai além vaidade, no eternamente.
Um belo colorido mas temporário.
Fim da vida num enfeite solitário.
Da flor colhida a semente perdida.
Da doce fruta que não será colhida.
Eis o reflexo dos bem quereres perdidos.
Amores esquecidos sem serem vividos.
Apagados pelos teres de vis poderes.
Haveres que pra alma é neres de neres.
Ah! Bom seria se nesta breve travessia.
A bela flor fosse vivo enfeite na pradaria.
E o amor inocente fosse a fonte vivente.
Que faz do hálito vapor eterno na mente.
(Molivars).