" VIVO "
Vivo em um espaço estreito
Onde o tempo é aparetemente inanimado
Enfurnada nas minhas lembranças
Guardada em minhas saudades
Vivo retomando meu espaço
Recôndita em minha alma
Á mercê da sanha humana
Defronte a realidade
Vivo a espera de tempo sem pressa
Aquém dos meus desvaneios
Partidas em ratros doces
Sem contrição nem reverência
Vivo em perene mudança
Momentos de deslumbramento
Das verdades que cultivam
Das perdas que se compensam.