Manga

Descascada segue o tato em sua geografia

A língua toma pra si o função dos dedos

Cada chupada seus cabelos enroscam em meus dentes

Em sua pele os perfumes não se entendem

Descascada seu norte e seu sul cavalga as sensações.

Limpo a boca na manga do dia, mas não há no tempo dia que suporte limpar sua bagunça

Segue o caos e a cara lambuzada.

Não há nada mais doce que o sal de teu mar, cada gota um universo; mar morada dos corpos que se deixam enfeitiçar por sua polpa, pobres marinheiros que não aprendeu a descascar, muito menos experimentar o necta na chupada.

É chegado a hora de legalizar a chupada

Pobres dos assassinos de si mesmo

Esses suicida dos sentidos imbuídos em suas ilusões...

Longe de mim esses crentes em pudor;

É chegado a hora de mata o pudor de chupar !!

Cada palmo arrepiado e encaroçado há de ser uma espada;

Todo frio que corre a espinha há de ser um grito de liberdade;

Todo doce suculento da saliva embriagada há de ser uma arqueiro contra toda forma de repressão e pudor.

Vinde a mim manga predileta e deixa pra nós o prazer de saciar a sede.

O mundo são dos que se chupam e se chapam no ato. Amém! !

Orgânico.

Organico
Enviado por Organico em 01/12/2018
Reeditado em 01/12/2018
Código do texto: T6516717
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