O Alicerce da Dor
A reação de meus traços
Insinuam a tênue fórmula
Das sombras onde o meu pensamento
Repudia o meu reino enigmático
De amor
Cauterizo as fórmulas da natureza
Onde meus sonhos
Se julgam na metamorfose
De meus sonhos
Onde a súbita realização
Do medo insinua a minha honrosa
Disciplina amorosa
Os traços da saudade
Camuflam meus traços
Na parada sorrateira da noite
Olho e escuto
O meu coração falar mais alto
Do que minha linguagem amorosa
As mutilações de meu pesadelo
Se perpetuam na clara linguagem
Do amor onde destrincho
O meu pensamento na realização
De meu pensar
A cautela das adversidades
Desconfiguram a longa síntese
Da solução amorosa
Onde meus traços apaziguam
A nova geração do amanhecer
As palavras cicatrizam o meu pensar
Onde o lançamento de minha mente
Cauterizam as células
Do tempo que ensinam
A ficção no reino da morte
Escrevo palavras no culto
Da labuta de minha dor
Onde os pensamentos
Me julgam na hora
De meu pensamento nupcial
Onde os meus sonhos
Tocam a sinfonia da vitória
Disparo minhas lágrimas
Na longa transformação de meu passado
Redijo meus sonhos na infância
Que coabita em meu coração ressecado
No náufrago da luz
Minha mente sutilmente respira
O alicerce da dor
A chuva dispara o logo da desconfiança
Onde a adversidade de minha alma
Cicatrizam as loucas correntes de amor
Que copiam meu coração no dissimulado
Reino sombrio
Onde as sombras do medo
Se dividem no reino cauterizado
Pela tempestade que abate meu coração
No dia longo de inverno