Vem!

Depois de tanto tempo lento, incerto, de um canto de olhar por perto.

Vívido, tímido, sentido, sei, sentimento há!

Olhar dos farois, o céu escuro vermelho; a nuvem, a chuva e o trovejo.

Esta perto, a permição do sol pros sorrisos, que sempre lembrei, olhei e dexei de olhar e ainda aqui, antigo a intercalar o futuro desenhado no teu lar.

Ainda bem, que o dia vem

Que a flor não se detem e o espaço se curva à massa dura. Que a verdade é nua, sem pudor ou imatura.

E nada perdura se não é pura a lagrima silenciosa de um olhar com outro olhar.

Se a boca sorrir e os lábios não se detem, vem!