O Abismo da Ilusão
A realidade me convence
Dos erros que cometi na vida
Onde olhava para esperança
E ela me abandonava
Hoje destricho meus pensamentos
Em papéis rabiscados
E lembro de suas curvas
Que imperava em meu coração
E que ouvia o seu chamado
Nas informativas linguagens do amor
A dor desembaraça meus pensamentos
Na multidão dormitante
Que discípula seus gestos
Em belos empregos amorosos
Enxergo a solidão nas cartas de amargura
Onde meu pensamento lateja por ti
Rasgo minhas vestes
E espero minha passagem miraculosa
Para o reino de paz
Onde meus pensamentos
Se mudam do opcional
Redijo meus escritos
Na síntese de meus pensamentos
Na altivez de minha segurança
Onde os pensamentos se suplantam
Na prerrogativa do amor
Olho cabisbaixo para a lateral da saída
E gesticulo cabisbaixo
Esperando a compreensão para
Sair do abismo da ilusão
Onde a multidão se resseca
Pelos seus lábios
Onde desafiam suas vidas
A se desinscreverem de seus caminhos
Na súbita labuta da vida
Onde a colisão de meus sonhos
Tramitam em meus sentimentos esplendorosos
Onde confisco minhas vestes rasgadas
E comparo com o pensamento anárquico
Que dispersa seus passos
Querendo colidir no rico labor estelar
Em minhas vestes sujas de sangue
Onde escrevo passagens no clarão da multidão
Mutilando meus sonhos
Na anarquia da vida
Onde desrespeito meu pensamento
Que busca se desvencilhar das armadilhas da paixão
E escrever um novo confronto
Em minha história