Para não dizer adeus

quando a noite cai, a solidão vem e senta-se ao meu lado.

eu... eu fico triste, calado.

silenciosamente ela brinca com as mãos

descrevendo círculos no ar.

seu rosto é pálido... todo seu corpo é pálido!

seus olhos parecem ver algum ponto além da parede da casa.

a solidão é delicada... o que ela quer de mim?

jamais saberei.

sei que ela está aqui, como estará também no outro dia.

gosto dela como doce companhia.

Marco Xavier
Enviado por Marco Xavier em 27/11/2018
Reeditado em 28/11/2018
Código do texto: T6513112
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