Para não dizer adeus
quando a noite cai, a solidão vem e senta-se ao meu lado.
eu... eu fico triste, calado.
silenciosamente ela brinca com as mãos
descrevendo círculos no ar.
seu rosto é pálido... todo seu corpo é pálido!
seus olhos parecem ver algum ponto além da parede da casa.
a solidão é delicada... o que ela quer de mim?
jamais saberei.
sei que ela está aqui, como estará também no outro dia.
gosto dela como doce companhia.