Era, foi e, é bom amar.

Era uma vez um menino ledo na simplicidade.

De fala simples com verbos fora da conjugação.

Mas que trazia no rosto estampado a felicidade.

E no peito um acelerado e amoroso coração.

Foi a primeira vez que o menino se apaixonou.

Mas a paixão se foi e o seu coração ficou só.

E do travo da desilusão o menino experimentou.

E o menino na vez versejou sobre tudo sem dó.

E no conto de era uma vez o menino sem tino.

Mais uma vez ele por uma bela se encantou.

Mas o desatino que do amor relega o ouro fino.

O amor prometido de alguém se foi, acabou.

E hoje nos versos o menino conta em rimas.

Os, era uma vez; alguém que amou poetar.

E das estrofes fez doces castas de vindimas.

Que no avinhar da vida foi feliz só por amar.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 27/11/2018
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