Arvore da vida
Eu fui brasa e virei carvão mas não vou ser pedra preciosa não!
Já dei o meu valor, ajudei a você se esquentar.
Na minha juventude te fiz sombra e dei a minha beleza.
Depois de entregue ao chão só fui útil pra você me queimar.
Eu poderia viver muitos anos, só crescendo, balançando e talvez dando frutos.
Mas o destino quis assim, você me quis só assim, poeira no chão, depois de ter me queimado em vão.