dedo que deda
DEDO QUE DEDA
Um dedo de medo tremendo
o outro querendo cutucar
o dedo de duro dedando
o de cochicho dedurando
e o de vergonha a camuflar.
Um dedo para seu segredo
outro que não pode esconder
um dedo para o amanhã sedo
n'um alvorecer de enredo
um dedo, para esclarecer.
Todo dedo tem seu ponto
que as vezes não se pode dedar
um dedada deixa ao encanto
um dedo, para o amor amar...
o outro, tonteia sobre o mar.
Tem dedos que marca o norte
para onde pode-se apontar
tem dedo demarcando o sul
e os dedos duros do mais forte
pontuando além do seu lugar.
Dedos são cegos e ligeiros
dedando por todos os cantos
deda amor carinho quebranto
fada o feitiço e os sacripantos
deda tudo em todos os cantos.
Antonio Montes
DEDO QUE DEDA
Um dedo de medo tremendo
o outro querendo cutucar
o dedo de duro dedando
o de cochicho dedurando
e o de vergonha a camuflar.
Um dedo para seu segredo
outro que não pode esconder
um dedo para o amanhã sedo
n'um alvorecer de enredo
um dedo, para esclarecer.
Todo dedo tem seu ponto
que as vezes não se pode dedar
um dedada deixa ao encanto
um dedo, para o amor amar...
o outro, tonteia sobre o mar.
Tem dedos que marca o norte
para onde pode-se apontar
tem dedo demarcando o sul
e os dedos duros do mais forte
pontuando além do seu lugar.
Dedos são cegos e ligeiros
dedando por todos os cantos
deda amor carinho quebranto
fada o feitiço e os sacripantos
deda tudo em todos os cantos.
Antonio Montes