Alheia
Algumas de todas as vezes que sou eu
Levo a vida como contemplação, em contemplação
Hoje vejo pessoas chorando, e só olho
Eu quero fazer algo, mas não faço... Só congelo.
Ignoro a dor no outro, doente em mim, distante
Algumas de todas as vezes que sou eu...
De todas as vezes que sou eu
Imagino a vida, vivendo
Sinto a vida, como uma breve brisa vinda do mar
Tímida, gélida... Sem coragem, tampouco ousadia
Ainda me imagino na fortaleza de tudo que já enfrentei
Nas loucuras que já fiz, por mim
Todas as faces de um eu faminto em vida
E de todas as vezes que fui eu, estive lá. Inteira. Pra quem quer que fosse.
Preciso de mim. Preciso me encontrar.