Simulacrum
Não há como descrever em pintura minha música erudita
Que emerge para que os olhos teus não se desviem de mim.
É como o abismo de quereres incessantes
Esses teus acalentos poéticos
Que emergem para mexer-me águas paradas
E rapidamente se fazem turbilhão.
Não há simulação nos meus versos plenos
Nem teu simulacro paira a realidade da minha pouca existência,
Pois estou aqui... querido!!!
E se te rodeias a entregar-me
Terei que fazer do meu não teu sim,
Um canto em louvor!
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(Interação poética ao rondel "Simulacro" do Poeta Olavo)