A QUEM AMEI

Não importa quem amei, quantas vezes, o por que,

Isso é besteira.

O toque artificial ou o tato, o beijo dado

Ou o poema concebido,

Horas da noite, horas do dia,

Lágrimas ou alegrias,

Tudo isso é besteira.

Umas mentirinhas casuais,

Uma invariável sensação de medo,

A distância entre os joelhos

Ou o candelabro que nunca tive.

Nomes e suas insígnias,

Os detalhes do tempo,

Os tantos e tantos e tantos

Erros que cometi.

Descobri que sou a falha da chama

Que reacende a fogueira sem perceber.

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 18/11/2018
Código do texto: T6505268
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