Te espero, vem!
Te espero, vem!
Vem, meu coração te chama,
Para reclamar os beijos
Que não foram entregues.
Vem, que meus braços
Desejam submergir-se
Em tua essência de homem.
Deixa-me desnudar tua alma
Desorientar teus sentidos
Percorre minha derme, minha epiderme
Penetra-me a pele,
Funde-te com meus sois e luas
Com estrelas derramadas
No teu corpo e no meu.
Vem, que meus beijos
Volatizam-se sem teus lábios,
Gritam pela ausência
De cada segundo sem eles.
Deixe tuas impressões digitais
Em meu sexo,
Qual selo em um passe
Autoriza-te, apossa-te,
Do coração a tua pele,
Do cérebro a teu sexo
Do teu olhar ao meu
Da tua decisão a minha aceitação.
Vem pra mim,
Sem objeções,
Sem pudores, nem inibições
Vem, meu coração te chama,
em chamas!