FUNDO DO POÇO

FUNDO DO POSSO

No fundo do posso a janela
olhos que antecede o olhar
anciã naufragando a vida
esperança, braçadas a navegar.

A cada braçada um suspiro
um desespero submergindo
o mundo por ai é um mamilo
aquilo que existe nos cerzindo.

No fundo do posso um pulsar
Um grito ecoando o findo
a morte vindo e rindo pelo ar
n'um dia de tinidos sinos.

Antonio Montes
Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 14/11/2018
Código do texto: T6502688
Classificação de conteúdo: seguro