BR 316
Forrada com as nuvens do céu
Deixais o soprar que te beiras
Te curvas, te ergues, te deitas
És feita de quantos te vão
Vacante corredor divide
Montanhas, rebanhos, palmeiras
É fio de teias. Quantas?
São tantas de pincho tecidas
Faz teu o meu passado infesto
És dúvida acerca do tempo
badalas as cobiças e insultas
Sois trilhas de campos abertos
Nos ombros trazeis os sedentos
Sois paz e também sois culpa!