ALVORADA
ALVORADA
Fernando Alberto Salinas Couto
Amanhece, abro a janela,
algumas gotas de orvalho
ainda brilham nas flores
e pássaros cantam lá fora.
Ah, a natureza tão bela,
chamando-me ao trabalho,
mostra os nobres valores
que me sorriem nesta hora.
Mas também sinto perfume
de uma noite de puro amor
que eu desfrutei ao teu lado,
mostrando, de forma sublime,
os desejos cobertos de ardor,
neste meu peito apaixonado.
Vou para a luta diária, feliz,
pois não deixarei uma casa,
com uma mulher conhecida,
mas assim como sempre quis
sei que lá está minha musa,
toda razão desta minha vida.
Sendo assim a nova alvorada
reflete toda a noite passada...
RJ – 31/10/18