D'encontro
Amontoadas nuvens sob os pés descalços
Olhando o abstrato firmamento do meu ser
Sentindo a brisa que acalenta a alma
No tempo estático de viver
Tenho nas asas os sonhos guardados
É vez por outra deixo-os respirar
Para aplacar qualquer inerte desejo
Da vida não os realizar
Vejo ao longe margeando o branco céu a eternidade
Que leva consigo a cada instante a mocidade
É me devolve a sabedoria que a paciência é arte
Para quem constrói castelos das pedras de suas verdades
O tempo para - me reconecto - enfim em tudo me encontro