D'encontro

Amontoadas nuvens sob os pés descalços

Olhando o abstrato firmamento do meu ser

Sentindo a brisa que acalenta a alma

No tempo estático de viver

Tenho nas asas os sonhos guardados

É vez por outra deixo-os respirar

Para aplacar qualquer inerte desejo

Da vida não os realizar

Vejo ao longe margeando o branco céu a eternidade

Que leva consigo a cada instante a mocidade

É me devolve a sabedoria que a paciência é arte

Para quem constrói castelos das pedras de suas verdades

O tempo para - me reconecto - enfim em tudo me encontro

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 10/11/2018
Código do texto: T6499761
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