QUANDO TEU
QUANDO TEU
Quando sou teu...
Eu gaguejo e tremo
entro até em trepidação...
Como realejo vemos
o disparo disparado
sacolejando a nossa pulsação.
Quando sou teu...
Me vejo como um ermo
nas mãos de um artesão
então... Moldado fico teso
no calar do nosso grito
entre aconchego e esfregão.
Quando sou teu...
Rosno, roço eu urro,
urro como se fosse um lobo
trimeando pela escuridão...
Abafado esturro com meu gogo
e fico assim todo bobo,
manipulado pelas palmas
das suas, ágeis mãos.
Antonio Montes
QUANDO TEU
Quando sou teu...
Eu gaguejo e tremo
entro até em trepidação...
Como realejo vemos
o disparo disparado
sacolejando a nossa pulsação.
Quando sou teu...
Me vejo como um ermo
nas mãos de um artesão
então... Moldado fico teso
no calar do nosso grito
entre aconchego e esfregão.
Quando sou teu...
Rosno, roço eu urro,
urro como se fosse um lobo
trimeando pela escuridão...
Abafado esturro com meu gogo
e fico assim todo bobo,
manipulado pelas palmas
das suas, ágeis mãos.
Antonio Montes