Há algo de podre no reino de Bauman
Que maravilha o mundo em que vivemos!
Pôr uma ação simples como a linha do tempo do Facebook apagar
Posso egoicamente viver o famigerado “não é” de Hamlet,
E morrer rei, coroado e tudo, sem de fato me matar.
Chupa, Lear.
Ah! Maldita sejas tu, nômade fluidez khaleesiana!
Idimente consciente de sua nobreza real e retórica, da servil castração me libertais.
E assim, outrora escravo exército de almas millennium'ares, agora liberto, marcha,
Por vós perdido, adulto e avatarizado, em busca de um virtual-verbo-cais.
Tua natureza etérea faz-me ver quão "estando" sou - ou posto ser.
Tratando farisaicamente pelO verbo coisa curta, conjugada.
Feito Maria paro do ventre, pois, divina composição de acentuado nada,
E tal qual o príncipe dinamarquês, restando apenas o silêncio.
Escrevo palavras, palavras, palavras...