Desigual





Amor que sufoca,
e a voz da ilusão, embarga.
Sossega por fim,
Entrega-se
ao caminho desconhecido,
o coração, que se aventurou.
E ...
Vencido, as suas batidas desacelerou.
Feito a folha perdida
que cai
depois vira pó, junta-se ao vento,
sendo a dor uma só...
E se vai.
Quão intenso o desejo do abraço,
que foi,
sem calor ..foram os mesmos braços
que ao vazio retornou.
Olhar,
triste, obediente,
esmoreceu, calou anseios,
Na corrida desigual,
finalizando,
uma lágrima triste que escorreu.
A vontade do beijo demorado,
foi um pranto que engasgou,
vã tentativa de dormir seu sono sem medo.
Guarda só mais esse segredo.
E...
Quando a tua lembrança, se for de vez,
conceda-me sem questionar, o teu perdão.
Vai... Deixa
que pelo menos eu guarde comigo,
o toque suave das mãos que nunca vi, nem senti,
deixa à consumir por dentro, essa insaciável fome de ti,
Da minha alma o verdadeiro abrigo.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/11/2018
Código do texto: T6497935
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