Morreu
Noite...
Quando distante, uma fúlgida estrela,
traz um estranho brilho àquele olhar.
Na fonte, a água insistente cai ,
junto derramam-se poemas de insônia,
que em vão se declaram ao mar.
Adiante,
um galho de árvore, faceiro à se embalar!
O que ele não sabe...
É quantas imagens passam por mim,
quantas letras desfilam
desordenadas...
Alguém caminha sem rumo pelas calçadas.
Imenso feito o céu,
um amor, que transbordou,
e em meio aos ventos se perdeu,
triste assim se fechou,
depois morreu.