Morreu


Noite...
Quando distante, uma fúlgida estrela,
traz um estranho brilho àquele olhar.

Na fonte, a água insistente cai ,
junto derramam-se poemas de insônia,
que em vão se declaram ao mar.


Adiante,
um galho de árvore, faceiro à se embalar!

O que ele não sabe...

É quantas imagens passam por mim,
quantas letras desfilam
desordenadas...

Alguém caminha sem rumo pelas calçadas.

Imenso feito o céu,
um amor, que transbordou,
e em meio aos ventos se perdeu,
triste assim se fechou,
depois morreu.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 07/11/2018
Código do texto: T6496365
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