poesia a prova de balas
Não usarei colete à prova de balas,
pois a poesia é o meu escudo,
rifles, espingardas, pistolas,
e revólveres não resolvem, nem revolvem
o amor que a poesia dissemina,
não espantam quem tem
as palavras lúcidas,
de afetos e lúdicas.
Não fugirei de medo, pois a poesia
é coragem, defesa de quem preza a vida.
Metralhadoras, submetralhadoras, tanques
não estancam poemas, dádivas da criação.
Já vivemos tempos ásperos n'outros tempos,
que retornam camuflados em sorrisos,
mas, ato falho revelam ódios, escárnios.
Nossa força, encarnada em versos mágicos
desvia balas, que ricocheteiam
em direção aos paraísos fiscais.
A poesia não é mercadoria, moeda de troca, jamais.
O poema não é neoliberal
Poesia é vida no sentido literal.
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