Alguns Poemetos Sem Nome - Número 1

Breve bruma

Leve pluma

Por terras onde andei

Nem mais sei

Em todos lugares distantes

Aqueles perdidos instantes

Que te amei...

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Quando o menino olhou no espelho

Ele apenas chorou

Quando viu não era mais dia

Ele também chorou

E a cabeça girou feito carrossel

Continuou chorando

Está sozinho dentro do quarto

Ninguém ouve seu choro

Só as paredes silenciosas

São testemunhas de sua aflição

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Eu queria ser herói do dia!

Juro que queria!

E matar muitos dragões

Com minha alegria!

Galopar entre nuvens possantes

Como eu queria!

Só que a vida essa ingrata

Me pede pra deixar pra outro dia...

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- Você é muito chato!

- E você é muito boba!

- Sabe por que você é chato?

- Fala aí...

- Você fica me olhando um tempão sem falar nada...

- Viu? Você é boba mesmo!

- Por que?

- O amor é mais fácil pra se dizer com os olhos...

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Li um dia desses numa placa:

Precisam-se:

De quem tenha muita saudade.

Tenho que lembrar onde foi.

Tenho uma vaga garantida

Naquela firma...

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Um passarinho para o céu é suficiente

De dois pode nascer o amor

Três: Pode ser que haja muito riso

Quatro ou mais:

Nossa orquestra sinfônica está pronta.

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Sou alguém cheio de compromissos:

- Dar bom dia ao dia todas as manhãs,

- Olhar o sol todas as vezes que puder,

- Doer de ternura até não poder mais,

- Rir de alguma coisa engraçada de ontem,

- Esperar alguma estrela nova no céu,

- Esquecer minha dor por um momento,

- Fazer caretas solenes no espelho,

- Escrever milhares de versos sem propósito algum,

- Sentir saudades demais dela

Mesmo se a vi faz um minuto...

Viu? Sou alguém muito atarefado...

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guerra na terra

guerra aterra

guerra serra

guerra berra

guerra encerra

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Carlinhos De Almeida
Enviado por Carlinhos De Almeida em 05/11/2018
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