O tu que não há
Minha pele sob o cobertor
E as estrelas a me namorar,
Os meus olhos elevados ao céu
E o reflexo do brilho dos meus olhos
A guiar o caminho por onde passo.
As nuvens cinzas que aparecem
Tentam ofuscar o brilho que ainda há em mim,
Mas de tanto florescer, já consigo suportar o inverno,
A luz realizando a fotossíntese de mim,
A chuva que escorre por meu corpo
Rega-me para que eu floresça por mais algumas auroras.
Cada estação é fundamental em nossa composição,
Sermos além de, é uma dádiva e viver
Apesar de é outra um tanto maior.
Quem há de haver em mim?
O sol me basta.