O tu que não há

Minha pele sob o cobertor

E as estrelas a me namorar,

Os meus olhos elevados ao céu

E o reflexo do brilho dos meus olhos

A guiar o caminho por onde passo.

As nuvens cinzas que aparecem

Tentam ofuscar o brilho que ainda há em mim,

Mas de tanto florescer, já consigo suportar o inverno,

A luz realizando a fotossíntese de mim,

A chuva que escorre por meu corpo

Rega-me para que eu floresça por mais algumas auroras.

Cada estação é fundamental em nossa composição,

Sermos além de, é uma dádiva e viver

Apesar de é outra um tanto maior.

Quem há de haver em mim?

O sol me basta.

Gilson Azevedo
Enviado por Gilson Azevedo em 03/11/2018
Código do texto: T6493868
Classificação de conteúdo: seguro