O Homem e a Sombra.
O homem no escuro.
A procura de respostas,
Ouve bater a porta,
Algo que sabe ser oculto.
O medo profundo,
Não o impede de a porta abrir.
E na escuridão,
Uma voz mansa o questiona.
O homem se acalma e retruca.
Ergue diante das sombras,
Uma força.
Não se curvará diante do que não vê.
E o diálogo,
Põe-se a estender.
Com questionamentos existenciais profundos.
Sobre amor, sobre dor e saudade.
Sobre a vaidade,
De um coração que sangra
Mas que se esconde.
Em momentos extremos,
A autoanálise se expande.
E se personifica
Diante da sua agonia.
E como uma sombra,
Em uma noite fria,
Bate a tua porta,
E o afronta.