Álcool
No fundo do copo que sacia minha sede,
Vejo teu rosto e os detalhes do teu corpo
O álcool que me embriaga hoje e o combustível
Que alimenta minha saudade hoje.
Entre paixões e alguns versos de amor
Estás tu, minha delicada flor
Tu sem uma parte de mim
E o álcool do copo está chegando ao fim.
O que me clareia o dia
são as lembranças dos teus olhos
Que desengaveto de dentro de mim
Numa delicadeza que não tem começo nem fim.
Mas de lembrança em lembrança
Vou me embriagando
Na esperança de que tu desças dentro de mim
Até o último gole.