Finados

Velas consumidas,

Como os corpos em decomposição,

Memórias esquecidas,

Cadáveres de solidão,

Fotografias formam memórias,

Daqueles enfermos que já se foram,

E das cansadas trajetórias,

A tristeza matou os que restaram

A morte levou os fracos,

Tornando pó, aos que vieram da terra,

E aqueles esculpidos em barro,

Se encontram em suas promessas,

Entre o céu e inferno,

Há um espírito pedindo socorro,

Vivendo no mais profundo inverno,

Congelados, todos estão mortos

Deus tenha piedade,

E misericórdia das almas perdidas,

É que nós tenhamos fé na Verdade,

E ele, misericórdia das almas esquecidas

Pobres finados.

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 02/11/2018
Código do texto: T6493018
Classificação de conteúdo: seguro