violão do sertão
VIOLÃO DO SERTÃO
O violão do sertão
com sua batida caipira,
as vezes...
Pontua pontos n'um coração,
bate catira... E com seu encanto,
espanta essa tal de solidão.
O violão do sertão...
Tilinta a porteira
os passos da boiada
a farofa de pilão sob algibeira...
E aquela velha canção,
sob a prata de uma lua inteira.
Em outras vezes...
Toca os passos de um tango
as rasteira d'uma rancheira
o cacarejar de um frango
o ponteados de um tempo bambo
e os risos da morena faceira.
Toca o voou dos pássaros no ar
o amor da virgem donzela
notas da tarde e do luar
a tramela e o ranger da cancela
e o significado do amar.
Toca tim e toca tom
toca mímica e o pisca, pisca
o rabisco do ingênuo batom
a menina e o olhar que arisca.
Antonio Montes
VIOLÃO DO SERTÃO
O violão do sertão
com sua batida caipira,
as vezes...
Pontua pontos n'um coração,
bate catira... E com seu encanto,
espanta essa tal de solidão.
O violão do sertão...
Tilinta a porteira
os passos da boiada
a farofa de pilão sob algibeira...
E aquela velha canção,
sob a prata de uma lua inteira.
Em outras vezes...
Toca os passos de um tango
as rasteira d'uma rancheira
o cacarejar de um frango
o ponteados de um tempo bambo
e os risos da morena faceira.
Toca o voou dos pássaros no ar
o amor da virgem donzela
notas da tarde e do luar
a tramela e o ranger da cancela
e o significado do amar.
Toca tim e toca tom
toca mímica e o pisca, pisca
o rabisco do ingênuo batom
a menina e o olhar que arisca.
Antonio Montes