CHUVA DE PREGUIÇA
Ah! Essa chuva que não para!
Este sol que escondeu a cara:
Não aparece por preguiça?
Esta umidade até nos ossos
O dia fica só no esboço
Parece até que tudo enguiça!
Mas a energia ainda teima,
Um fogo interno ainda queima
Um quê de luz que não se desperdiça.
E todos os dias, novamente,
Apesar da chuva insistente
A vida começa, uma corrente,
Na qual se agarra o ser vivente
Pra espantar toda a preguiça!