VIDAS
VIDAS
Fernando Alberto Salinas Couto
Eu não podia imaginar
o que pudesse existir
entre a vida e a morte.
Assim ficava a divagar
e assustado a deduzir
qual seria minha sorte.
Não imaginava a sina
que me seria reservada,
ao fim desta experiência,
cuja causa mesmo divina,
largava-me na estrada,
solto à minha consciência.
Agora já sei que dependem
muito mais de meus atos
do que dos simples fatos
e fados em torno de mim
que por vidas se estendem.
RJ – 22/10/18