Risonha alma de criança.
Um sorriso meigo, ingênuo sem chança.
A enfeitar o dia qual arco-íris na bonança.
Uma alma feliz na paz, alma de criança.
Um riso que causa na alma leda festança.
Que promove na vida a divina esperança.
E festeja os ouvidos como bela romança.
Um riso que toca o ser e o espírito alcança.
Fazendo do viver suave valsar na lida dança.
Eis a célula mater da amorosa ensinança.
(Molivars).