Conhecedores que desconhecem a vida.

Na multiplicidade infinda dos mundos.

Seguem solitários e retóricos os facundos.

Numa efemeridade de rasos sem profundos.

Julgam-se amigos da vida com egos rotundos.

Seguem na vaidade do tempo só, moribundos.

E o piramidal conhecer esvai-se nos segundos.

São solitários e vaidosos mundos, hálitos findos.

Julgando-se mor desgraciam-se nos desavindos.

Numa pseudo-superioridade perdem os regalindos.

Ah! Se unos mundos fossem, seriam lindos.

Mundos de um só gravitar no amor, infindos.

Comuniais mundos plenos de eternos avindos.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 23/10/2018
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