Conhecedores que desconhecem a vida.
Na multiplicidade infinda dos mundos.
Seguem solitários e retóricos os facundos.
Numa efemeridade de rasos sem profundos.
Julgam-se amigos da vida com egos rotundos.
Seguem na vaidade do tempo só, moribundos.
E o piramidal conhecer esvai-se nos segundos.
São solitários e vaidosos mundos, hálitos findos.
Julgando-se mor desgraciam-se nos desavindos.
Numa pseudo-superioridade perdem os regalindos.
Ah! Se unos mundos fossem, seriam lindos.
Mundos de um só gravitar no amor, infindos.
Comuniais mundos plenos de eternos avindos.
(Molivars).