Poema de outubro
Sinos tocam
Comunicam avisos, chamados...
O tempo todo
Os ralos raios de sol
que varam a cortina cinza
do carrancudo céu
reverberam o brilho do ouro dos altares.
São João Del Rei na tarde fria de outubro
Antepassados meus, que aqui estiveram
por um breve tempo,
antes de espalhar descendentes
pelas Gerais e por São Paulo,
ouviram esses mesmos sinos,
saudosos dos solos onde nasceram
no além -mar.
São João Del Rei na tarde fria de outubro
Ruas estreitas calçadas de pedras
Becos, ruelas fervilhando de vida
Arquitetura colonial
Tantas igrejas!
Para o prazer dos meus sentidos
de auditiva predominância
o som dos sinos
São João Del Rei na tarde fria de outubro
(Ilustração: Fotografia de Luiz Iervolino Fernandez)
Sinos tocam
Comunicam avisos, chamados...
O tempo todo
Os ralos raios de sol
que varam a cortina cinza
do carrancudo céu
reverberam o brilho do ouro dos altares.
São João Del Rei na tarde fria de outubro
Antepassados meus, que aqui estiveram
por um breve tempo,
antes de espalhar descendentes
pelas Gerais e por São Paulo,
ouviram esses mesmos sinos,
saudosos dos solos onde nasceram
no além -mar.
São João Del Rei na tarde fria de outubro
Ruas estreitas calçadas de pedras
Becos, ruelas fervilhando de vida
Arquitetura colonial
Tantas igrejas!
Para o prazer dos meus sentidos
de auditiva predominância
o som dos sinos
São João Del Rei na tarde fria de outubro
(Ilustração: Fotografia de Luiz Iervolino Fernandez)