Tu és!

Tu és!

Como a palavra que morre

No divinal instante

Em que a transição do dia

Desdenha na sinfonia

Poética e suave do crepúsculo.

Fecham se as flores

Para um adormecer alegórico.

No aguardo das lágrimas que

Orvalharam suas pétalas vivas.

Que se transformaram em

Quadros pintados e emoldurados

Por pinceis em gotículas.

Pintando o mais belo quadro.

Tu és!

Tudo que abracei-a os movimentos

Em teu próprio redor.

Tu és!

Sublimemente o mais puro

Das comiserações

Tu és!

O amor!