Quando a solidão...
Quando a solidão
É sua única companheira.
Você cria seus próprios mundos,
Como uma forma de refúgio.
Quando seu pranto jorra,
Enquanto seu peito sangra.
Não haverá voz que o conforte,
Pois você está só.
E nessa hora,
Você foge para seu mundo,
Aquele que você criou,
Quando ainda sabia
Como era sorrir.
Outros olhos te olham,
Como se você fosse um estranho,
Querendo roubar sua atenção.
Mas você só quer um sorriso.
As lembranças se tornam
Lâminas afiadas,
Rasgando seu peito.
As vezes até seu refúgio,
Se torna ruinas.
E nesse momento
Você não sabe pra onde fugir.
Espera encontrar
Aquele sorriso estranho,
Que possa o libertar.