Minha Cura

Minha poesia me cura de forma doentia

A lucidez nos meus versos me enlouquece

E em paz sigo escrevendo minha loucura

Aprendendo a amar a minha dor

Entre braços e abraços com a solidão

Calando-me nos lábios que escrevo

Vendo-me nos olhos que crio

Amando-me na poesia que minto

E sentindo-me próximo de quem invento

Fazendo de mim o teu melhor lugar

Onde visitas quando ousas ler-me.

O Palhaço e o Poeta
Enviado por O Palhaço e o Poeta em 18/10/2018
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