Operação Damasco - armas químicas e poemas tomahawk-
"Da moderna sociedade mundial
(que convencionou uma linha vermelha muito tênue e limítrofe à barbárie)
jamais se esperou um ataque tão mordaz, torpe e vil
depois de deflagrada a escuridão na terra, aterrorizou-se todo o povo da Síria.
Sob o artífice da nebulosa guerra química cruel
contextualizada na dinâmica da guerra fria,
reacenderam-se todas as novas possibilidades
inquietando todo o mundo naquele dia.
Criaram o caos, reinaugurando a velha guerra de nervos.
Do alto, a esquadra armada lançava o terror:
- Mísseis Tomahawk com GPS’s ultrassensíveis
e foguetes armados com todo tipo de dor.
No solo, a defesa em alerta, valia-se de todos os artifícios possíveis:
- Enquanto observavam aterrorizados os anjos da morte do ocidente
surfando o céu com seus caças Mirage, Rafale e Tornado,
revidavam com pesada artilharia antiaérea socialista.
Contra os foguetes e mísseis da tríplice aliança, as orações e a fé.
Na dinâmica daquele inesquecível dia, o terror que absorveu a todos,
as incontáveis explosões naquela madrugada fria de abril
e o ‘discurso imperialista’ do justo revide contra a barbárie e a brutalidade.
Com tanto terror em voga a velha onda da barbárie tornou-se novamente retrógrada,
e até as duas Coreias (inimigas mortais de guerra) se (re)-uniram. Sem urânio ou plutônio,
testes nucleares em laboratórios secretos, espionagem intercontinental, gás mostarda e DMH
a terceira guerra mundial arrefeceu, dessa vez não serviremos cogumelos aos Senhores da guerra".