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Eu te dou meu riso, meu canto

Nunca meu choro, meu pranto

Planto árvores no meu peito

E no meu coração não há sombras

Precisamos nos ver, nos abraçar

Nesses tempos de ódio

Todo amor é pouco

Eu te dou minhas preces, minhas rezas

Nunca meu silêncio, meu sangue

Rego as nuvens sobre o jardim

Recolho os raios para a fogueira

Não me cegue com tua luz

Eu te dou meu corpo, meu rosto

Nunca minha alma, meu adeus.

Milton Oliveira

16out/2018

milton antonios
Enviado por milton antonios em 16/10/2018
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