Isolamento

No céu a lua, cercada de estrelas, brilha insistente

Há um rastro prateado que aponta o infinito

Indicando a amplidão do firmamento

Nos olhos, há um brilho diferente

Que alcança o tom difuso e esquisito

E dura bem menos que um momento

Os astros se deslocam mansamente

Em marcha que não tem medida ou tempo

Inexoravelmente, sem jamais parar

As lágrimas escorrem lentamente

Aliviando ao promover o alento

Enquanto a noite espera o sol chegar.

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 28/10/2005
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