Numa contração em transe
Vivo a experimentar um novo tempo
Ando a colecionar pausas
É tempo de aceitar os meus impossíveis
E transformar todo o meu pensar
A vida segue sem propósito
Da fila que anda em passos rústicos
Para delinear o contexto obscuro
E sublimar numa contração
Simpatizo com a vida e fecho os olhos
Para entender a recompensa de fato
Levo na alma um segredo oculto
Deixo o desejo e me perco à toa
Na penumbra debruço meus sonhos
Sem um destino orquestrado
Quase inerente ao relato da alma
De perto sinto coisas estranhas
Tenho um caminho que sigo incerto
Para exaltar a saudade descrita
Aos olhos de um mundo nulo
Abraço a fé sem crédito
Numa contração em transe
Declino na terra um canto lírico
Abraço o meu corpo frágil e nu
Que escorre na água que cai da lágrima
Vivo a experimentar um novo tempo
Ando a colecionar pausas
É tempo de aceitar os meus impossíveis
E transformar todo o meu pensar
A vida segue sem propósito
Da fila que anda em passos rústicos
Para delinear o contexto obscuro
E sublimar numa contração
Simpatizo com a vida e fecho os olhos
Para entender a recompensa de fato
Levo na alma um segredo oculto
Deixo o desejo e me perco à toa
Na penumbra debruço meus sonhos
Sem um destino orquestrado
Quase inerente ao relato da alma
De perto sinto coisas estranhas
Tenho um caminho que sigo incerto
Para exaltar a saudade descrita
Aos olhos de um mundo nulo
Abraço a fé sem crédito
Numa contração em transe
Declino na terra um canto lírico
Abraço o meu corpo frágil e nu
Que escorre na água que cai da lágrima