A HORA

Sou a poesia que se veste de assa

Sem forma, ou fim, sem tal medida

Escrevo com o coração em arruaça

Nos versos escorrem a minha vida

No tempo que passa, num segundo

Se ventura ou desgraça, vai e vem

São os devaneios de meu mundo

Que compasso, sem ter desdém

A correr, vou levando com graça

O meu destino se vai de partida

Deste modo vou sem a ameaça

E na emoção ter a boa acolhida

Passo adiante, tudo é fecundo

Não há demora por vir, porém

Na estória o pouco é profundo

No caso das horas, sigo além!

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

outubro de 2018

Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 13/10/2018
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