Os fins que nos cabe
Amar não precisa de complemento,
Mas só quem já amou sabe o quanto dói amar sozinho,
Querer ver, sentir, provar, não poder...
Não ouvir a voz, nem reconhecer o timbre, perder.
Nas inverdades de amar, estou eu
No que havia se perdido e me feito sofrer,
Estavam os meus medos de te ter
E tu foste o que r stou de nós.
O mim que me resta respira sem ti,
Não me iludir, nem menti, tô vivo aqui
Não assumo culpa de erros que são só teus,
Se quiseste sofrer, foi uma escolha que a ti coube.
Lamentar o que não se viveu e acreditar que ainda vive
É, de certa forma, uma forma de se matar aos poucos,
Permita que eu respire e procure respirar também,
Nesse jogo de letras não há culpados,
Mas quem escolhe sofrer.