Poesia nova





Pensamentos novos, palavras diferentes,
que arrancassem do peito alguma lembrança.

Estrada, que levasse à liberdade verdadeira,
sem amarras, facilitando um jeito de fugir...

Assim seguiu, procurou dentro do coração
uma ilusão que prendesse, mas, não, iria partir.

Não precisava ficar, a alma cansada da desilusão.

Ao longe avistava a beleza duma fonte,
já não parecia absurdo tentar, nela se deleitar,
a sua sede não era tanta, o desânimo havia cedido.

Havia apenas a vontade de viver de novo!
Mansamente findaria viagem, alcançando um lugar,
Por fim a dor que sufocava, a alma havia esquecido.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 10/10/2018
Reeditado em 06/11/2019
Código do texto: T6472399
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