Poesia nova
Pensamentos novos, palavras diferentes,
que arrancassem do peito alguma lembrança.
Estrada, que levasse à liberdade verdadeira,
sem amarras, facilitando um jeito de fugir...
Assim seguiu, procurou dentro do coração
uma ilusão que prendesse, mas, não, iria partir.
Não precisava ficar, a alma cansada da desilusão.
Ao longe avistava a beleza duma fonte,
já não parecia absurdo tentar, nela se deleitar,
a sua sede não era tanta, o desânimo havia cedido.
Havia apenas a vontade de viver de novo!
Mansamente findaria viagem, alcançando um lugar,
Por fim a dor que sufocava, a alma havia esquecido.