Da paz à escravidão

Da realeza à senzala

Da riqueza à fome

Dos sorrisos às dores

Da cor ao desmonte.

Das viagens às mortes

Do desconhecido ao novo

Da África à colonização

Da paz à escravidão.

Do não ao Troco

Do quintal à violência

Das lutas as feridas

O preto e sua sentencia não merecida.

Da pele branca veio a escravatura

Da consciência à duvida

Do preto o medo

De "Isabel" à vontade pela vida

Que liberdade maldosa

Que "cor" desmerecida

A vida é para todos

Não tínhamos o direito de servir.

Pobres homens de perolas

presos nas corretes do preconceito

Preto que é preto é feito diamante negro

Brilha sem óleo, tem virtude por natureza.

Karol Lynieh
Enviado por Karol Lynieh em 09/10/2018
Reeditado em 29/05/2020
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