Da paz à escravidão
Da realeza à senzala
Da riqueza à fome
Dos sorrisos às dores
Da cor ao desmonte.
Das viagens às mortes
Do desconhecido ao novo
Da África à colonização
Da paz à escravidão.
Do não ao Troco
Do quintal à violência
Das lutas as feridas
O preto e sua sentencia não merecida.
Da pele branca veio a escravatura
Da consciência à duvida
Do preto o medo
De "Isabel" à vontade pela vida
Que liberdade maldosa
Que "cor" desmerecida
A vida é para todos
Não tínhamos o direito de servir.
Pobres homens de perolas
presos nas corretes do preconceito
Preto que é preto é feito diamante negro
Brilha sem óleo, tem virtude por natureza.