UMA PENA, QUE PENA

Uma pena, que pena

Não se fazem mais aquelas canções.

Que tocavam e tocavam os corações

Que pena não mais se usam os corações.

Não se vivem aquelas belas paixões

Não se olha mais para a lua.

Não se senta na calçada da rua.

Que pena não ficar ao arrebol

Para ver o por do sol.

Que pena, não se olha mais

Nos olhos da "pequena"

Que não se caminha de mãos dadas

Não se vara as madrugadas

Que pena acabaram as fogueirinhas

Acabaram as historinhas

Da vida de cada um

Que pena não se ver mais as cadentes

Que pena que já não se sentem

Aqueles sinceros pensamentos

Aqueles puros sentimentos.

Quase tudo acabou, que pena

Que sinto muito falta da “pequena”

Uma pena, que pena

(arnor milton)