EU ACREDITO

Eu acredito

Que em um dia bonito

O sol no infinito

Um céu a ser descrito

Eu viverei esta cena

Minha alma cheia de penas

Meu corpo descendo

E eu percebendo

Que serei escondido

Em pouco tempo esquecido

Como esquecido sou

Minha alma terá braços alados

Por um vento forte serei alcançado

Subirei ao céu, voarei ao leu

Nos cosmos viajarei

Onde pararei não sei

Poucos anos passarão

De mim mais não lembrarão.

Eu me vou, mas, eu fico

Parece até esquisito

Minha alma no espaço

Minhas “filhas” aqui em baixo

E sem grande pretensão

Sei que alguns ainda dirão

Este cara quem seria?

Quem criou estas poesias

Eu nem sei como ele era

Mas viveu tantas quimeras

Como esta que eu li

Foi embora em que tempo?

Se ainda está aqui.

Tenho certeza que um dia

Lerão uma destas poesias

E eu não mais existindo

Penso nisso e vou sorrindo

(arnor milton)